terça-feira, 16 de abril de 2019

VILAMINHO APRESENTA PROJETO PARA AS SETE FONTES - Exposição estará patente no Largo S. João de Souto, no Ed. Galeria de Janes






A Vilaminho – Promoção Imobiliária SA tem um projeto alternativo de criação de um parque urbano nos terrenos envolventes ao antigo sistema de abastecimento de água das Sete Fontes, na zona norte-nordeste da cidade de Braga, e abriu uma exposição para mostrar o seu trabalho a todos os bracarenses.

A empresa imobiliária, que é a segunda maior proprietária de terrenos nas Sete Fontes – e que tem visto a Câmara Municipal de Braga fugir ao diálogo e à negociação –, contratou o arquiteto-paisagista Daniel Monteiro, cujo trabalho será agora exposto na Galeria de Janes, no Largo S. João de Souto nº 14/15, no centro histórico de Braga.


Todos os cidadãos interessados podem visitar a exposição, que abriu nesta terça-feira, 16 de abril, e estará patente de segunda a sexta-feira das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00.





O arquiteto-paisagista Daniel Monteiro, que tem o seu gabinete na Rua 25 de Abril, em Braga, elaborou um estudo que contempla um parque verde nas Sete Fontes, com uma extensão de 14 hectares, superior ao parque anunciado pela Câmara Municipal, assim como zonas de construção. Esta solução, que prevê um parque urbano “com vida”, que respeite o património, a cultura e a memória coletiva daquele espaço, contemplando alguma construção de qualidade, é vista como a ideal para pacificar as relações entre a Câmara Municipal e os proprietários dos terrenos das Sete Fontes, que não aceitam ceder os terrenos por 10 euros por metro quadrado.
Depois de tornadas públicas as linhas principais do plano municipal para os terrenos das Sete Fontes, o arquiteto-paisagista Daniel Monteiro considera que “a Câmara Municipal de Braga e a VILAMINHO defendem ideias idênticas para as Sete Fontes”.




Em sua opinião, “o que é importante é que as partes consigam sentar-se à mesa”, sendo o seu trabalho uma base para o restabelecimento do diálogo. Sobre o trabalho exposto, que é o seu projeto para as Sete Fontes, Daniel Monteiro afirma: “Este estudo deve ser encarado como uma proposta para uma discussão pública sobre aquilo que o município de Braga e os bracarenses pretendem para as Sete Fontes. A preocupação central com este estudo conceptual foi criar uma base viável de discussão e de avaliação do que é que se poderá fazer. Esta proposta é uma base de conversa, um bom ponto de partida, para discutir o futuro das Sete Fontes e resolver o impasse em que aquele território se encontra.”
O empresário Ermelando Sequeira, por seu turno, insiste na sua disposição para dialogar com a autarquia liderada por Ricardo Rio: “Estamos de boa-fé neste processo. De tal modo que estamos dispostos a ceder este projeto à Câmara Municipal de Braga. Queremos o melhor para a cidade e para os bracarenses e estamos disponíveis para o diálogo e para a negociação”.



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