sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Não vale tudo, não pode valer tudo!



Os proprietários dos terrenos das Sete Fontes, lugar classificado a 25 de maio de 2011 como Monumento Nacional, não aceitam aquilo a que chamam de “confisco” que a Câmara de Braga quer levar a cabo.


Recentemente, o autarca da maioria de direita da Câmara Municipal de Braga (CMB), Ricardo Rio, disse que “em 2019 iria avançar o processo de aquisição dos terrenos necessários para a construção do parque eco monumental das Sete Fontes”. Defendeu, ainda, a legalidade do processo quando desclassificou os terrenos das Sete Fontes.
Notícia Diário do Minho a 10/01/2019 Veja em: http://bit.ly/Diário-do-minho-notícia7fontes

Ora, na verdade, e contrariamente à informação publicada no “O Minho”, os terrenos da Vilaminho não foram desclassificados, foram sim “alterados de área urbanizável para área urbana, estando estes terrenos inseridos na área de expansão e desenvolvimento da cidade”, refere a Vilaminho, proprietário de várias parcelas de terreno nas Sete Fontes.


Este proprietário “repudia” ainda as afirmações veiculadas pela CMB, através de Paulo Viana, de “total inércia” durante 11 anos. “Como é fácil de comprovar, até 2005 a Vilaminho encontrava-se num processo de definição das confrontações dos seus terrenos juntamente com outros proprietários”, afirma a Vilaminho, acrescentando ainda que “respeitou o processo em curso” e, assim, logo que este foi concluído, “iniciou a apresentação de vários projetos junto da CMB”.


“Consideramos que as afirmações da CMB pretendem apenas criar ruído, fugindo desta forma à verdade, até porque a mesma tinha conhecimento do processo de definição das confrontações”, volta a sublinhar a Vilaminho.

Segundo este proprietário, o atual executivo “definiu a construção do Ecoparque como prioritária, suspendeu o PDM na área do plano de pormenor das Sete Fontes logo em 2013”,  mas, decorridos mais de cinco anos, “ainda não o aprovou e, mais grave, nem sequer se sabe em que fase está”.


“Não vale tudo, não pode valer tudo”, afirma a Vilaminho.

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