Aquilo que diz o senhor vereador do Urbanismo, Miguel Bandeira, serve para tentar convencer as pessoas que não estão familiarizadas com a questão das Sete Fontes. E ajuda a criar entre os bracarenses a imagem do político defensor intransigente do interesse público, incutindo nas pessoas que nada têm a ver com o assunto a ideia de que, nas Sete Fontes, estamos em presença de um caso de especulação imobiliária.
O problema é que esta ideia é falsa, porque a realidade é outra. Os donos dos terrenos das Sete Fontes que agora clamam por justiça na sua avaliação não são especuladores. Nem a Câmara Municipal pode tratar como “especuladores” os munícipes que só pedem aquilo que é justo.
Os proprietários dos terrenos das Sete Fontes são pessoas honradas, que pagam os seus impostos municipais e nacionais, que são donas das terras há muito tempo e que não merecem ser confiscadas, mediante uma alteração das regras nas suas costas.
São pessoas e empresas, bracarenses que amam a sua terra, que também têm uma ligação sentimental às Sete Fontes e querem preservar o monumento, dando-lhe vida, valorizando, assim, toda aquela zona da cidade.
Há terrenos que são de família há mais de um século. Há terrenos que têm casa de primeira habitação, o que foi ignorado pelos serviços municipais.
Por isso, aquilo que afirma o vereador Miguel Bandeira não faz sentido nenhum. O IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico, organismo do Governo que tutela o património, nunca considerou que o processo de classificação das Sete Fontes como monumento nacional implicava a eliminação ou sequer a redução da edificabilidade na área.
Pelo contrário, os vários pareceres do IGESPAR (sejam eles pedidos pela Câmara Municipal de Braga ou por proprietários) apenas se referiam à limitação da tipologia e cércea das edificações.
Isto significa que a redução da edificabilidade não é uma imposição que decorre da classificação das Sete Fontes como monumento nacional, mas uma vontade exclusiva da Câmara Municipal – que não está disponível para qualquer tipo de diálogo!
Por isso, e voltando à frase que destacamos do senhor vereador Miguel Bandeira, que é de 2014, é caso para dizer que estamos perante um grande equívoco e uma grande embrulhada. Uma situação lamentável, criada pela indecisão, pelo desconhecimento da realidade e pelo adiamento dos problemas.
É tempo de sair deste logro e de agir, em nome da defesa do interesse público da autarquia, em nome do interesse privado dos proprietários e em nome de Braga e dos bracarenses!...
O problema é que esta ideia é falsa, porque a realidade é outra. Os donos dos terrenos das Sete Fontes que agora clamam por justiça na sua avaliação não são especuladores. Nem a Câmara Municipal pode tratar como “especuladores” os munícipes que só pedem aquilo que é justo.
Os proprietários dos terrenos das Sete Fontes são pessoas honradas, que pagam os seus impostos municipais e nacionais, que são donas das terras há muito tempo e que não merecem ser confiscadas, mediante uma alteração das regras nas suas costas.
São pessoas e empresas, bracarenses que amam a sua terra, que também têm uma ligação sentimental às Sete Fontes e querem preservar o monumento, dando-lhe vida, valorizando, assim, toda aquela zona da cidade.
Há terrenos que são de família há mais de um século. Há terrenos que têm casa de primeira habitação, o que foi ignorado pelos serviços municipais.
Por isso, aquilo que afirma o vereador Miguel Bandeira não faz sentido nenhum. O IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico, organismo do Governo que tutela o património, nunca considerou que o processo de classificação das Sete Fontes como monumento nacional implicava a eliminação ou sequer a redução da edificabilidade na área.
Pelo contrário, os vários pareceres do IGESPAR (sejam eles pedidos pela Câmara Municipal de Braga ou por proprietários) apenas se referiam à limitação da tipologia e cércea das edificações.
Isto significa que a redução da edificabilidade não é uma imposição que decorre da classificação das Sete Fontes como monumento nacional, mas uma vontade exclusiva da Câmara Municipal – que não está disponível para qualquer tipo de diálogo!
Por isso, e voltando à frase que destacamos do senhor vereador Miguel Bandeira, que é de 2014, é caso para dizer que estamos perante um grande equívoco e uma grande embrulhada. Uma situação lamentável, criada pela indecisão, pelo desconhecimento da realidade e pelo adiamento dos problemas.
É tempo de sair deste logro e de agir, em nome da defesa do interesse público da autarquia, em nome do interesse privado dos proprietários e em nome de Braga e dos bracarenses!...
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